segunda-feira, 26 de março de 2012

O que Deus nos Ensinou sobre Alimentação?

Para que os filhos de Deus cresçam saudáveis. 

Tendo em vista a liberdade cristã ensinada no Novo Testamento, não pretendemos, com este artigo, estabelecer ou defender regras alimentares, senão apenas utilizar
o tema como ilustração para ensinamentos de cunho espiritua l (Rm.14.2-3). Em nossa alimentação diária, ingerimos uma série de substâncias. Algumas são imperceptíveis, escapam ao nosso conhecimento ou não recebem a devida atenção. Por exemplo, ao comermos feijão com arroz estamos, de fato, consumindo muito mais do que isso. Nosso prato contém também água, sal, gordura, alho e cebola (considerando um tempero mineiro habitual). Pode ser que também estejam ali elementos estranhos provenientes da lavoura ou mesmo da cozinha, tais como agrotóxicos, bactérias, etc.
O propósito nutricional vem, muitas vezes, acompanhado de outros efeitos nem sempre desejáveis ou benéficos. Alguns males manifestam-se de imediato. Se o alimento estiver estragado, sofreremos logo com a indigestão. Outros efeitos só aparecem depois de longo prazo.
Sal, gordura e açúcar são alguns dos mais queridos e saborosos vilões que frequentam nossas mesas. Os médicos e nutricionistas sempre nos alertam a respeito deles. Entretanto, continuamos consumindo-os (e não pretendemos reduzi-los). Que mal pode existir em uma pequena quantidade de sal? De imediato, nenhum, mas este é o problema.
O pouco (ou muito) que ingerimos todos os dias vai se acumulando em nosso organismo até que os efeitos maléficos surjam. A gordura causa obesidade e pode levar ao infarto. O sal pode produzir cálculos renais. O açúcar produz diabetes. O que foi saboroso tornou-se prejudicial. O excesso de tais substâncias poderia ter sido evitado, mas, depois de assimiladas, não podem ser facilmente retiradas do organismo, pois muito do que comemos passa a fazer parte do que somos.
Afinal, alimentamos mais por prazer do que por necessidade. Aumentamos a quantidade e reduzimos a qualidade. Priorizamos o sabor e a aparência do prato, subestimando seu conteúdo e efeitos orgânicos.
Mas, o que alimentação tem a ver com espiritualidade? Podemos delinear alguns paralelos pela analogia existente entre corpo, alma e espírito. Recebemos muitos alimentos espirituais que podem estar contaminados. Entretanto, não nos preocupamos com isso, enquanto não surgem sérios sintomas dos males adquiridos. 

DELÍCIAS IMUNDAS

Não estamos sujeitos à lei de Moisés, mas existem nela muitas lições espirituais para nós. Por exemplo, Deus proibiu que os judeus comessem a carne de diversos animais classificados como imundos (Lv.11). Aquele povo não tinha conhecimento das contaminações invisíveis contidas naqueles “alimentos”. Portanto, deveria obedecer, mesmo sem compreender. Algum israelita poderia argumentar: “Senhor, mas este porquinho está limpo. Eu mesmo dei um banho nele. Agora posso comê-lo”? Se Deus disse que é imundo, não vamos discutir com ele. (Não se preocupe com a carne de porco, pois o cristão está autorizado a comer qualquer tipo de carne vendida no açougue – ICo.10.25). Entretanto, devemos nos preocupar com as imundícias do mundo que estamos lavando com nossas justificativas racionais para depois consumi-las sem restrições. Filmes, novelas, documentários, noticiários, shows, músicas, livros, revistas, jornais, desenhos animados, obras de arte, etc podem conter muito mais do que aquilo que gostaríamos. Existe uma mentalidade por trás de tudo isso, incluindo ideologias, propagandas diversas, inclusive com uso de mensagens subliminares. Não estou dizendo que vamos rejeitar sumariamente todas essas coisas, vivendo alienados. Se assim fosse, precisaríamos de muitos monastérios para a reclusão cristã. Este não é o ensinamento bíblico. O que precisamos, entretanto, é julgar todas as coisas (não as pessoas) e rejeitar aquilo que for abominável ou inaceitável, conforme os parâmetros da palavra de Deus.
A consciência, que também pode nos ajudar, funciona de modo semelhante ao olfato. Mesmo sem colocar um alimento na boca, é possível que já tenhamos um discernimento nasal a respeito das condições do mesmo. O que nos incomoda é, geralmente, inadequado ao consumo.
Existem ainda outros tipos de contaminação que vêm através de ensinamentos religiosos. Certa vez, o Mestre disse: “Eu sou o pão vivo que desceu do céu” (João 6.51). Em outra ocasião, avisou: “Acautelai-vos do fermento dos fariseus” (Mt.16.6,11,12).
O pão utilizado nas ilustrações bíblicas é o ázimo, ou seja, sem fermento. Este era o pão que os judeus comiam durante a páscoa e colocavam em alguns tipos de ofertas no tabernáculo (Ex.12.8,15,17,18,20,39; Ex.13.6-7; Lv.2.4). Quando Jesus disse “este é o meu corpo”, tinha pão sem fermento em suas mãos (Lc.22.1,19). Fermento não é alimento, mas encontra-se misturado a ele, podendo, em alguns casos, indicar um estado de putrefação do mesmo. Afinal, fermentação é um dos sinônimos de decomposição. Seu efeito exterior pode ser o crescimento, mas isto não é necessariamente positivo. O fermento, mesmo em pequena quantidade, produz grande influência. Depois de colocado, torna-se difícil retirá-lo. Portanto, como disse Jesus, precisamos de toda cautela (Mt.16.6). “Não sabeis que um pouco de fermento leveda toda a massa? Expurgai o fermento velho, para que sejais massa nova, assim como sois sem fermento. Porque Cristo, nossa páscoa, já foi sacrificado. Pelo que celebremos a festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da malícia e da corrupção, mas com os ázimos da sinceridade e da verdade” (ICo.5.6-8).
O nosso problema é julgar as coisas pela quantidade. Pensamos que um pouquinho de veneno não nos fará mal. São assim as influências pecaminosas recebidas de bom grado todos os dias até que seu efeito cumulativo comece a se manifestar.
“Não vos enganeis. As más conversações corrompem os bons costumes” (ICo.15.33). O que era o fermento dos fariseus? Sabemos que eles eram mestres e não padeiros. O referido fermento era sua doutrina, seus ensinamentos, cujas receitas incluíam a lei de Moisés contaminada por tradições religiosas (Mt.16.12). Assim alimentavam o povo.
Em todas as épocas, começando de Gênesis 3.1, a palavra de Deus, ao ser repetida, tem sofrido alterações e acréscimos desnecessários, mas que atendem aos interesses de alguns. Atualmente, os aditivos são muitos, com enfoques materialistas e místicos, na contramão do ensino bíblico. Nesse aspecto, se algo nos incomoda, não significa, a priori, que esteja errado, mas este já deve ser motivo suficiente para que busquemos os fundamentos bíblicos do ensino, caso existam (At.17.11). É evidente que ainda existem muitos que falam a palavra de Deus sem adulterá-la.
Precisamos examinar o que temos recebido como alimento em todo o tempo. Tudo o que vemos e ouvimos alimenta a nossa alma. Um pouquinho de veneno diluído naquilo que recebemos pode nos conduzir à morte.
“Pois o ouvido prova as palavras, como o paladar experimenta a comida” (Jó 34.3). Não temos como garantir a assepsia e pureza absoluta dos alimentos que comemos, mas isto não significa que vamos comer qualquer coisa, em qualquer lugar e de qualquer forma. Assim, precisamos cuidar também daquilo que recebemos em nossa alma ou espírito. A alma se alimenta das coisas deste mundo. O espírito se alimenta da palavra de Deus. Não sairemos do mundo (por enquanto) (ICo.5.10; João 17.15), mas devemos ser seletivos quanto ao que aceitamos dele (ICo.7.31). No que se refere ao espírito, precisamos ser cuidadosos com a composição e procedência da palavra ou doutrina que recebemos. Assim como nem todo aquele que diz “Senhor, Senhor” entrará no reino dos céus (Mt.7.21), também ocorre que nem todos os que utilizam a bíblia são servos de Deus.
Vamos comer qualquer alimento que encontrarmos no chão? Não comeremos. Assim também, não serão do nosso interesse os ensinamentos “bíblicos” vindos de fontes indignas de crédito (seitas diversas). O próprio Satanás usou a bíblia para tentar o Senhor Jesus (Mt.4.6).
Portanto, filhos de Deus, “comei em casa”. Cuidado com os pratos oferecidos em qualquer esquina. Acautelai-vos das alfarrobas deste mundo. Na casa do Pai há pão com fartura (Lc.15.16-17). Não participeis da mesa dos demônios (ICo.10.21). Controlai o apetite da carne e não vos lembreis das comidas do Egito (Nm.11.5). Quem tem ouvidos para ouvir ouça (Mt.13.9). 

O MELHOR ALIMENTO

Quantos ensinamentos malignos já recebemos? Não temos como saber a exata extensão dos males que se encontram profundamente arraigados em nossas almas. Sabemos, porém, que Deus providenciou o antídoto. “Achando-se as tuas palavras, logo as comi; e as tuas palavras eram para mim o gozo e alegria do meu coração” (Jr.15.16). Recebamos diariamente a santa palavra de Deus, pois ela é poderosa para renovar a nossa mente mediante a operação do Espírito Santo. Por sua falta, muitos estão fracos e com a saúde espiritual comprometida. Devemos ler a bíblia, estudá-la, meditando sempre acerca dos seus divinos ensinamentos. Assim, nossa mentalidade será transformada e ninguém poderá arrancar dos nossos corações a semente divina. Seus efeitos serão gloriosos, produzindo em nós o fruto do Espírito e uma vida agradável ao Pai celestial. Melhor do que conhecer a palavra de Deus é praticá-la, seguindo o exemplo do nosso Senhor Jesus Cristo. “Entrementes, os seus discípulos lhe rogavam, dizendo: Rabi, come. Ele, porém, respondeu: Uma comida tenho para comer que vós não conheceis. Então os discípulos diziam uns aos outros: Acaso alguém lhe trouxe de comer? Disse-lhes Jesus: A minha comida é fazer a vontade daquele que me enviou, e completar a sua obra” (João 4.31-34).

quinta-feira, 22 de março de 2012

A IMITAÇÃO DE CRISTO

Pr. José Nogueira


Em algum lugar, neste momento, no planeta terra, é quase certo que o Anticristo esteja vivo, esperando a sua hora. Sensacionalismo barato? Longe disto! Aquela semelhança é baseada numa avaliação sóbria dos eventos atuais em relação às profecias bíblicas. Um homem maduro, provavelmente ativo na política, talvez até um líder mundial admirado cujo nome está quase todos os dias na boca do povo. Ou ele poderia ser dono de uma corporação multinacional, um banqueiro internacional muito rico e pouco conhecido a trabalhar nos bastidores, ou um herói do esporte – ou ele poderia surgir repentinamente do anonimato total. Em algum lugar ele está sendo moldado meticulosamente, embora provavelmente não saiba nada além do que sabem aqueles que convivem com ele todos os dias, a respeito do último papel para o qual Satanás o está preparando e que irá, num dia memorável, possuí-lo totalmente.



Quem quer que seja ou onde quer que esteja, uma paixão domina este homem impressionante – a cobiça pelo poder. Mesmo assim, benevolência, prudência, integridade e outros princípios admiráveis marcam com destaque a sua aparência. Certamente ele não aparenta ser pior do que média da maldade tolerada no nossa sociedade amoral. É possível que neste ponto em sua vida esteja convencido que os seus motivos sejam todos puros e em nada egocêntricos.



A obsessão que leva este homem extraordinário a ser bem sucedido em tudo que faz ou comanda tem feito reluzir suas brilhantes qualidades e realçar seu carisma explosivo que o faz um “Messias” escolhido por Satanás, para dominar o mundo. Da mesma forma que Judas cobiçou o dinheiro e tornou-se vulnerável a Satanás, também a paixão que este homem tem pelo poder o tem feito similarmente vulnerável. Satanás tem visto nele alguém, por meio de quem poderá ser efetivada uma traição ainda maior contra Cristo. O Anticristo é tão dirigido pelo seu sonho de dominar – talvez, aos seus próprios olhos, para salvar – o mundo, que ele pagará qualquer preço, para deixar sua marca na história. Isto foi predestinado e assim será.
Anticristo! A mídia tem condicionado as nossas mentes de tal maneira que esta palavra sozinha já traz à nossa mente uma figura horrível e sinistra de um homem que expele coisas nojentas por todos os poros. Mas as caricaturas de Hollywood são peças importantes que fazem parte do jogo comandado pelo verdadeiro Anticristo para que nenhuma suspeita seja levantada contra este cujas qualidades admiráveis escondem seus desígnios escusos. Quando a hora de sua ascensão ao poder chegar – isso será bem no meio de uma crise global sem precedentes – ele será ovacionado como salvador do mundo, e tal qual ele parecerá ser.



O apóstolo Paulo adverte quanto alguns conceitos populares equivocados e menciona um fato incrível em 2 Coríntios 11:14-15 ”e não é de admirar, porque o próprio Satanás se transforma em anjo de luz. Não é muito, pois, que os seus próprios ministros se transformem em ministros de justiça; e o fim dele será conforme as suas obras.“ Também o Anticristo não é um ordinário “ministro“ de Satanás. Então precisamos estar certos de que ele aparecerá como sendo o mais puro ”anjo de luz“ que Satanás pode produzir. De fato, seu próprio título contém esta pretensão.



Enquanto o prefixo grego “anti” geralmente é traduzido “contra” ou “oposto a” devemos nos lembrar que pode significar também “no lugar de” ou  “um substituto para”. O Anticristo vai incorporar ambos os significados. Ele se oporá a Cristo enquanto se fará passar por Cristo. A máscara que encobre sua realidade é facilitada em nossa sociedade onde a diferença entre o bem e o mal tem se tornado cada vez mais obscura e ultrapassado os limites da verdade ao ponto de muitos confundi-los ou alterná-los sob o endosso e prestígio das nossas mais renomadas universidades e seminários, que têm eliminado o conceito de morais absolutos do seu pensamento.



O mundo tem caminhado passo a passo preparando-se para o advento do “Messias” de Satanás; e em nosso momento na história isto tem produzido, pelo menos, uma geração tão pervertida e sem capacidade de discernir que chegará a confundir o Anticristo com Cristo. Em nome da liberdade e do direito de escolha, muitas nações abençoadas tem condenado à morte mais cruel suas crianças que ainda não nasceram! Têm zombado da santidade no casamento, têm se entretido com músicas e filmes centrados em temas de sadismo, Satanismo, perversões sexuais, e têm destruído milhões dos seus jovens com drogas além de estar criando e promovendo zonas delimitadas para a guerra urbana, aceitando e divulgando gangues que dão boas histórias para os filmes de violência gratuita que querem produzir, envenenando o planeta com o sangue de suas próprias veias. Logo o mal plantado estará pronto para ser colhido!



Ainda que estejamos esperando uma devastação ecológica e moral num mundo caído, o que devemos esperar da igreja, quando aqueles que se chamam crentes ou até evangélicos nascidos de novo muitas vezes ouvem as mesmas músicas, assistem os mesmos filmes, vêem os mesmos programas de televisão, adoram os mesmos heróis pervertidos que são revelados por outros que seduziram o mundo com seus encantos anti-Deus. Comparados com a geração de 50 anos atrás, os homens hoje são analfabetos no conhecimento bíblico. Isto é particularmente verdade quando o assunto é profecia. Sua consciência pode ser incomodada e eles podem até proclamar arrependimento pelos seus pecados durante cultos intensos em emoção e enfáticos quanto à necessidade de um reavivamento espiritual, mas dificilmente ocorreria a alguns deles que há muito mais envolvido nisso – que a sua geração está amadurecendo em ignorância e sendo preparada para incrementar a colheita do aparecimento do Anticristo!



Anticristo? Muitas pessoas o encaram tão seriamente quanto o fazem com Papai Noel! Tudo o que sabem a respeito daquele é o que aprenderam nos bem elaborados filmes de terror. A verdade é que nada será mais macabro do que o mundo entrando em seu período de desgraça maior pensando ter entrado numa época dourada, de paz e prosperidade, sob o líder mais brilhante e benevolente da história.



Jesus advertiu que muitos viriam afirmando ser o Cristo. Os inúmeros anticristos, menos expressivos, que já estavam no mundo, como o apóstolo João explicou em 1 João 2:18, viriam preparar o caminho para o Anticristo verdadeiro que apareceria ”nos últimos dias“. Contemple a última sedução: Satanás fazendo pose de Deus, o Anticristo mascarado como verdadeiro Cristo, e, não somente o mundo, mas também uma igreja apóstata, totalmente absorvida pelo jogo do momento. Em vez de fazer um ataque frontal ao Cristianismo, o mal vai infiltrar-se e iludir, de dentro para fora, como se fosse ele a resposta, avisando as pessoas a não levarem em consideração certas mensagens bíblicas fanáticas. Ele vai ao mesmo tempo querer representar a Cristo enquanto fará de conta que é o próprio Cristo. E através daquele processo de substituição pretensiosa ele vai comprometer e perverter tudo o que Cristo verdadeiramente é. Qualquer coisa menor do que uma estratégia diabólica bem elaborada não seria digna da esperteza de Satanás.



Este cenário é todo diferente daquele alimentado na mente de muitas pessoas. Se é que chegam a crer num Anticristo literal, presumem que ele será um mal encarado tão óbvio que qualquer criança o reconheceria. A verdade é que ele será a imitação mais próxima de Cristo que Satanás pode produzir. Completamente disfarçado por sua máscara bem feita, o mundo vai recebê-lo e aclamá-lo como seu libertador. É exatamente aí que o golpe se encaixa. Se o Anticristo pretenderá, de fato, ser o Cristo, então seus seguidores precisarão ser “cristãos”. A igreja daqueles dias irá, sem voto contra, aclamá-lo como líder.



Tal perversão e sedução total estão além da nossa habilidade de imaginar. Certamente não é o que a maioria dos que povo tem sido levada a crer, muito menos o que a mídia tem implantado na maioria dos que têm acesso a ela. De fato, esta é a descrição que a Bíblia apresenta e para a qual o desenrolar dos eventos mundiais apontam.



É imediata a necessidade de que um inimaginável cenário como este apresente certos pré-requisitos para tornar-se digno de crédito: primeiramente a igreja apóstata dos últimos dias precisará tornar-se tão corrupta que irá de fato se opor ao que Cristo ensinou ao mesmo tempo e que se proclama fiel a Ele. (* Obs. Neste ponto, não deixe de ler a matéria postada abaixo. É de grande relevância para entender em que ponto estamos da descrição profética dos “últimos dias”). A mentira de Satanás precisa ser honrada como se fosse a verdade de Deus sem que os líderes da igreja que induze ao erro bem como aqueles que caíram no erro percebam que tal metamorfose aconteceu. E mais, aquela perversão deverá ter acontecido dentro da igreja dos ”últimos dias“, um pouco antes do aparecimento do Anticristo.


Teria Paulo dito algo diferente disto quando exortou “Ninguém, de nenhum modo, vos engane, porque isto não acontecerá sem que primeiro venha a apostasia e seja revelado o homem da iniquidade, o filho da perdição“ (2 Tessalonicenses 2:3). Enquanto a apostasia está relacionada à uma decadência simultânea generalizada na sociedade, afetando todas as áreas da vida, desde a família até a educação, negócios e política, o agravante definitivo para tal contexto será o abandono da verdade da Palavra de Deus. A sã doutrina será desprezada (2 Timóteo 4:1-4). Para muitas pessoas a verdade objetiva terá sido substituída por emoções e experiências pessoais. Para outros, intelectualismo e dúvidas contenciosas, questões sem fim que servirão de justificativa para receber tudo aquilo que aparentará ser aceitável e racional.



Jesus Cristo, que levantou a questão se haveria fé na terra quando Ele retornasse (Lucas 18:8), usou uma linguagem semelhante a de Paulo. Quando os seus discípulos perguntaram-lhe o que caracterizaria os últimos dias antes do Seu retorno, Ele explicou que aquele seria um tempo de grande sedução da religião como o mundo jamais havia visto e jamais veria depois. Ele prefaciou seu argumento com uma exortação solene: “vede que ninguém vos engane” (Mateus 24:4; cf. 24:5,11,24). Aqueles que atentam para estes avisos não sucumbirão diante do espírito sedutor dos últimos dias.



A exemplo de um Deus que lamenta por causa da rebeldia do mundo e protela seu julgamento para dar ao homem tempo de arrepender-se, os eleitos de Deus serão dirigidos pela paixão de trazer ao mundo a Sua Verdade. Todo aquele que ama a Deus mais do que a este mundo e se submete à Sua avaliação a respeito da vida, fazendo-a valer mais do que as opiniões dos homens, este será preservado do opróbrio que varrerá o mundo. Aquele que teme a Deus e guarda a Sua Palavra não precisará temer o que os outros possam pensar, falar ou fazer contra ele.



O mundo precisará estar unido política e religiosamente para abraçar o Anticristo quando ele subir ao poder subitamente. Se o ”Cristianismo“ é para ser a religião universal na terra (o que deve ser o caso se o Anticristo declara ser o Cristo), então ele precisa ficar eclético e espaçoso o suficiente para acomodar todo tipo de fé prevalecente no mundo. Já no que diz respeito à filosofia política, o mundo precisará estar unido numa causa dupla voltada para a paz mundial e para o resgate ecológico quando este homem aparecer.



A despeito de vivermos num mundo repleto de hostilidades e de problemas políticos seríssimos, a promessa de paz na terra nunca soou tão realista como no presente. Num tempo surpreendentemente curto pode ocorrer que os homens se unam tanto ao ponto de eliminar do nosso planeta a ameaça de uma outra guerra mundial. Finalmente a paz global teria sido alcançada.



Estranho é sabermos que esta expectativa tão alimentada no mundo todo seria a introdução da maior catástrofe universal! O Anticristo estaria subindo ao podium!


Precisamos conhecer o processo e saber enumerar os eventos que parecem estar se movendo com a rapidez de quem caminha para o fim para promover a grande entrada do Anticristo no palco da história. A cortina está prestes a ser levantada para o último ato da história humana.

Enquanto Deus tem escondido deliberadamente muitos detalhes dos nossos olhos e conhecimento, Ele nos tem dito claramente, através de Sua Palavra, o que Ele quer que saibamos a respeito de como confrontar a realidade disfarçada do Anticristo, bem como a nossa atitude correta num contexto onde esta matéria é desprezada.



Profecia é um assunto difícil e muita gente tem sido iludida por se submeter a falsas interpretações. Outros pensam que a matéria é mórbida e depressiva e deva ser evitada. Mas o cenário não é de todo escuro, pavoroso e desanimador, visto que profecia oferece uma oportunidade sem precedente para aqueles que buscam entender os ”sinais dos tempos“ e estão desejosos de crer e praticar com base no que a Bíblia declara para o nosso dia a dia.



 Adaptado do Capítulo 1 do livro “Global Peace and the Rise of Antichrist “ (Paz Global e a Ascensão do Anticristo); de Dave Hunt.



ADENDO IMPORTANTE

No artigo acima, no alerta de como será o surgimento do Anticristo, é dito que “é imediata a necessidade de que um inimaginável cenário como este apresente certos pré-requisitos para tornar-se digno de crédito: primeiramente a igreja apóstata dos últimos dias precisará tornar-se tão corrupta que irá de fato se opor ao que Cristo ensinou ao mesmo tempo e que se proclama fiel a Ele”.  Ou seja, o Cristianismo, mesmo deixando na realidade de ser cristão por abandonar seus princípios bíblicos, ele permanecerá com o nome de cristão. Será uma grande incoerência, mas mesmo assim não será percebido tal disparate, pois o mundo perderá qualquer capacidade de discernir o certo do errado, o bíblico do antibíblico, o que é ser cristão do anti-cristianismo. As pessoas simplesmente serão completamente cegas, incapazes de notar, de indignar-se e de reagir.

Alguém, ao ler esta declaração, pode dizer que isso é impossível, que é um exagero pois as pessoas não podem ficar ou se tornar assim tão obtusas espiritualmente. Mas, isso já está acontecendo hoje bem diante de nossos olhos e as pessoas não enxergam. Leia a matéria abaixo, publicada num site secular “Mídia Independente”, e exerça seu próprio discernimento espiritual:



Bispos Católicos Admitem Incoerência com a Bíblia



Três Bispos Católicos, após examinarem cuidadosamente a Bíblia (que eles chamam "aquele livro, a bíblia") descobrem que as doutrinas do Catolicismo são muitas vezes diferente (da Bíblia) e, até, contrárias.



Em 1553, o Papa Júlio III, Giovanni Maria del Monte (1550-1555), convocou três bispos, dos mais sábios, para lhes confiar a missão de estudarem com cuidado o problema relativo à Bíblia e de apresentarem depois sugestões cabíveis. Os nomes dos bispos eram: Vicentius De Durtantibus, Egidus Falceta, Gerardus Busdragus. Ao final dos estudos, eles apresentaram ao papa um documento intitulado Direções Concernentes aos Métodos Adequados a Fortificar a Igreja de Roma. Tal documento está arquivado na Biblioteca Imperial de Paris, Fólio B, Número 1088, Volume 2, págs 641-650. O trecho final deste ofício é o seguinte:



"Finalmente, de todos os conselhos que bem nos pareceu dar a Vossa Santidade, deixamos para o fim o mais necessário, nisto Vossa Santidade deve por toda a atenção e cuidado de permitir o menos que seja possível a leitura do Evangelho, especialmente na língua vulgar, em todos os países sob vossa jurisdição. O pouco dele que se costuma ler na Missa, deve ser o suficiente; mais do que isso não devia ser permitido a ninguém. Enquanto os homens estiverem satisfeitos com este pouco, os interesses de Vossa Santidade prosperarão, mas quando eles desejarem mais, tais interesses declinarão. Em suma, aquele livro, a bíblia, mais do que qualquer outro tem levantado contra nós estes torvelinhos e tempestades, dos quais meramente escapamos de ser totalmente destruídos. De fato, se alguém o examinar cuidadosamente, logo descobrirá o desacordo, e verá que a nossa doutrina é muitas vezes diferente da doutrina dele, e em outras é até contrária a ele; a qual se o povo souber, não deixará de clamar contra nós, e seremos objetos de escárnio e ódio geral. Portanto, é necessário tirar este livro das vistas do povo, mas com grande cuidado para não provocar tumultos. (Bolonha, 20 de outubro de 1553)"





 

terça-feira, 20 de março de 2012

O uso impróprio da palavra de Deus

O uso impróprio da palavra de Deus - Gn 3:1-5


Introdução: O Inimigo não tinha permissão para destruir o homem, mas tentou fazê-lo destruir a si mesmo. Como não havia ser humano em pecado para ser usado, Satanás usou a serpente. Seu assunto inicial foi a própria alavra de Deus.
1- O Diabo usa a palavra de Deus, alterando seu conteúdo ou seu objetivo (Mt.4.5-6). Assim surgem as heresias e falsas religiões (I Tm.4.1-5). Muitos usam a bíblia com propósitos malignos, inclusive em defesa do pecado.

2- Não converse com o Diabo. Não dialogue com pessoas possessas. Não busque informações com demônios. Não busque água em fontes sujas. Cuidado com o conselho dos ímpios (Salmo 1; I Cor.15.33). 

3- Precisamos conhecer muito bem a palavra de Deus para resistir à heresia e à tentação.

Conclusão: Adão e Eva pecaram por seguirem uma palavra distorcida. A verdadeira palavra de Deus é aquela que nos conduz à santificação, aquela que nos alerta e ensina contra o pecado.

domingo, 18 de março de 2012

A "Normalização" do Pecado

“Por se multiplicar a iniquidade, o amor de muitos esfriará” (Mateus 24.12).
Satanás não tem permissão para fazer tudo o que gostaria em relação à humanidade.
Estudos Bíblicos // Viva a Vida com Jesus
Se ele pudesse, creio que exterminaria todos os seres humanos de forma cruel. Contudo, o inimigo induz o homem à autodestruição por meio do pecado, assim como Balaão que, não podendo amaldiçoar a nação de Israel, conseguiu derrotá-la diante dos moabitas através da prostituição e da idolatria (Num.31.16; Ap.2.14).
O pecado é produto criado e promovido pelo Diabo (João 8.44).
Os fatos dos tempos bíblicos e da atualidade nos permitem deduzir que ele deseja inserir os mais variados tipos de pecado na vida das pessoas e fazê-los crescer como epidemia nas sociedades humanas. Para alcançar sua meta, o inimigo conta com a ajuda do próprio homem na disseminação de conceitos malignos e na execução de ações estratégicas:
1- Negando a palavra de Deus. “Disse a serpente à mulher: Certamente não morrereis” (Gn.3.4). Satanás fala o contrário do que Deus falou, procurando abrir caminho para a prática pecaminosa. Outra forma de conseguir isso é tentando nos afastar da bíblia. Se a palavra de Deus for desprezada, muitos pecados se espalharão como praga na vida das pessoas.
2 – Presunção de impunidade. A mesma frase dita a Eva contém a falsa idéia de que o pecador não será punido. E, quando o indivíduo percebe que não houve consequência imediata ou aparente do seu ato, ele se dispõe a repeti-lo (Ec.8.11; Na.1.3).
3 - Novos nomes para antigos males. Troca-se o nome do pecado para que deixe de ser ofensivo. Tal eufemismo tem efeito psicológico atenuante. Um título mais suave e agradável transpõe antigas barreiras relacionadas ao termo tradicional. Assim, a prostituição tornou-se um “programa”. Seus agentes passaram a se chamar “profissionais do sexo”. Adultério virou caso extra-conjugal. Corrupção e desonestidade subsistem sob o codinome de esperteza ou “jeitinho brasileiro”. O rótulo mudou, mas o veneno continua o mesmo (Is.5.20).
4 - O direito de pecar. "Você merece ser feliz!" Esta frase, tão bonita, tem sido usada como desculpa para diversas transgressões, principalmente no âmbito sexual. Seu significado distorcido nada mais é do que a exaltação do egoísmo, que tem sido colocado acima da perseverança, da fidelidade e do amor. Em uma civilização regida pelo humanismo hedonista e imediatista, parece que qualquer tipo de sofrimento precisa e deve ser interrompido rapidamente, mesmo que a saída seja pecaminosa. Até as palavras de Cristo são usadas, de modo distorcido, para justificar a prática do mal, quando se diz que “a carne é fraca” (Mt.26.41). Parece que pecar tornou-se, além de direito, uma necessidade urgente. Entretanto, cada discípulo de Jesus precisa negar a si mesmo (Mt.16.24), esperando o livramento ou o suprimento celestial, assim como o Mestre perseverou até a morte, mesmo quando muitos sugeriam que ele descesse da cruz (Mt.27.40).
5 - Pecado virou sinônimo de prazer (IITss.2.12). Notamos, principalmente na literatura e na música popular, o uso “positivo” da palavra pecado. Pecar parece algo atraente e compensador. Da mesma forma como ser “irreverente” tornou-se qualidade no vocabulário moderno.
6 – Os vendedores do pecado. Eva foi tentada pela serpente, mas quem tentou Adão? A própria mulher que, naquele instante, comportou-se como representante de Satanás para oferecer o fruto proibido ao marido (Gn.3.6). Da mesma forma, muitos tem exercido esse papel atualmente, entre os quais se destacam alguns artistas e outros formadores de opinião, que assumem a prática pecaminosa em suas mais insidiosas formas, tornando-se seus defensores ferrenhos, como se fossem coisas boas e legítimas para todos. Assim, a força do exemplo de pessoas tidas como modelos da sociedade conduz multidões ao erro, principalmente crianças e adolescentes. Por exemplo, o homossexualismo e a magia são dois produtos em destaque nas vitrines modernas.
7 - A multiplicação causa banalização. As tentações estão em cada esquina. Parece que existem muitas árvores do conhecimento do bem e do mal em nossos jardins, como resultados das sementes daquela que estava no Éden. A iniquidade se multiplicou (Mt.24.12), tornando-se parte da cultura. Se todos fazem, parece que eu posso fazer também. Esta é a perigosa conclusão individual. Por exemplo, a virgindade é um valor do passado. A prostituição tornou-se regra geral. Algo mais recente é a pirataria generalizada, por meio da qual os direitos autorais são roubados.
8 – O certo parece errado (e vice-versa). A inversão de valores chegou a tal ponto que, os honestos são chamados de bobos. Se a maioria faz o que é mal, parece errado quem não faz. Quem nada contra a correnteza é criticado. Quem não corre atrás da iniquidade é visto como alienado (IPd.4.4). O pecado ganha terreno e a justiça vai desaparecendo (Is.59.14). Enquanto isso, o que antes era vergonhoso, torna-se motivo de glamour (Jr.6.15). Por exemplo, a exposição pública da nudez agora é arte e as revistas do gênero são encontradas até em padarias e supermercados.
9 – Acostumando com o mal. O que ocorre com frequência já não recebe a mesma atenção das primeiras vezes. Pode parecer normal, um novo padrão de comportamento. A notícia já não causa escândalo, espanto, nem indignação. Depois, deixa de ser notícia. O pior é quando isso acontece dentro do homem, em um processo de cauterização da consciência. O costume com o pecado elimina o sentimento de culpa e dificulta o arrependimento (ITm.4.2). Enquanto os sentidos são anestesiados, o veneno se infiltra e faz apodrecer a alma.
10 - As leis autorizam e regulamentam o pecado. Representantes de um povo injusto acabam criando leis que contrariam a lei de Deus (Is.10.1). Assim, surge um instrumento forte para que o pecado seja aceito e até mesmo imposto na sociedade. No Brasil, por exemplo, o adultério foi eliminado do código penal, enquanto o homossexualismo e as drogas vão ganhando vozes de defesa entre os legisladores. O ápice desse processo maligno ocorrerá por ocasião do governo do Anticristo, o homem da iniquidade. 
As consequências
Através dessas sementes da maldade, o pecado vai se tornando normal. Quem quiser aceitá-lo dessa forma que o faça, mas lembre-se de que as consequências serão terríveis e implacáveis.
A “normalização” do pecado conduz à destruição, primeiramente pessoal, depois familiar, podendo chegar ao comprometimento de um grupo maior, inclusive de cidades inteiras, como aconteceu com Sodoma e Gomorra (Gn.19). Na época do dilúvio, toda a humanidade foi envolvida em extrema corrupção pecaminosa, o que quase levou à sua extinção. Os últimos dias, disse Jesus, serão semelhantes àqueles (Mt.24.37-39).
Estamos conscientes de que não vamos mudar o mundo, mas precisamos ficar atentos para que o mundo também não mude os cristãos e a igreja. Não podemos abrir mão dos nossos princípios. Os fatores supracitados vêm como uma avalanche para nos carregar. Como escaparemos de tão grande força? Através do apego à palavra de Deus, com fé, compromisso e obediência, na comunhão dos salvos, e com o auxílio do Espírito Santo. Nossa cultura é outra, da pátria celestial (Heb.11.16). Não somos deste mundo, como Jesus não é (João 17.14; 18.36). A mentalidade mundana é cada vez mais podre. Nós, porém, temos a mente de Cristo (ICo.2.16).
Tudo isto não significa que sejamos perfeitos, mas o que não podemos é aceitar o pecado passivamente. Noé também não era perfeito. Entretanto, era justo e procurava viver de acordo com a vontade de Deus. Desse modo, juntamente com sua família, ele foi salvo da destruição que assolou seus contemporâneos. Assim também, a igreja deve ser uma sociedade diferente neste mundo de trevas. Enquanto grande parte da humanidade caminha para o inferno, nós devemos caminhar em sentido contrário, sempre procurando salvar alguns do fogo, cuidando para que nós mesmos não sejamos por ele devorados (Jd.23).

“E não vos conformeis com este mundo, mas transformai-vos pela renovação da vossa mente, para que experimenteis qual seja a boa, agradável e perfeita vontade de Deus” (Rm.12.2). 



domingo, 4 de março de 2012

Jacky, esposa do vocalista do Oficina G3, descansa após batalha contra o câncer


Que humano saberá conviver em paz com a morte? Quem tornará tal tragédia em vida? Quem sorrirá em plena dor? Quem!?
Longe de ser quimera, algo chamado Graça nos desafia a lógica da morte e nos faz refletir, chorar e ao mesmo tempo se alegrar em Deus pelo exemplo de fé e gratidão na vida de Jacky.
Tive a triste notícia do falecimento dessa querida irmã, esposa de Mauro Henrique, vocalista do Oficina G3. E a notícia me levou a tristeza. Tristeza porque em toda partida uma lágrima cai ao chão; no adeus, a vida se parte e logo vira grão... Tristeza porque a voz e os movimentos se vão... Tristeza porque a dor da ida é deriva do coração. Sim, tristeza.
Agora é momento de reflexão. Abraço demorado. Olhar periférico. Barulho na alma. Silêncio no vão...
São sensações que nos indicam a mais pura verdade terrena: somos humanos, portanto normal é chorar com os que choram! São demonstrações de perto, de longe, de verdade, de pêsames por Mauro e família.
Enquanto nosso lamento, como em bravios e intempestivos mares por dentro de nós se agitam, gritam e argumentam com o Mestre: - “Por quê Senhor? Por quê?” O Espírito de Deus em suave tom e quietude nos transfere para uma outra dimensão e nos apazigua dizendo que a morte não tem poder sobre Jacky. Enquanto isso as palavras do Mestre ecoam em nosso interior: “Eu Sou a ressurreição e a vida! Quem crê em mim ainda que morra viverá”! (Jo 11.25)
Queridos, a Jacky está com o Senhor. Ela não nos deu adeus. Deus apenas a tomou para Si. O que precisamos de verdade é cada vez mais compreender que estamos aqui de passagem. Melhor que as aflições e descaminhos deste mundo é descansar nos braços do Pai.
Quando Jacky cantava e adorava ao Senhor Jesus naquele hospital nos ensinando a prática da verdadeira fé eu lembrava de Paulo cantando na prisão. As raras demonstrações de fé, piedade e gratidão a Deus acima das circunstâncias me alegrava o coração quando via aquelevídeo dela com o seu esposo. Enquanto no cenário comum da atualidade a multidão busca uma vida com Deus em troca de bênçãos materiais, Jacky falava profundamente a igreja brasileira ao dizer que a Sua presença lhe bastava independente da cura que ela solicitava; mesmo assim ela não parou de lutar contra o câncer nestes últimos dois anos, porém sem demonstrar murmuração alguma. Contudo não tenho dúvidas que através daquela enfermidade o Nome do Senhor Jesus foi glorificado, pois a Palavra nos ensina que tudo coopera para o bem daqueles que amam a Deus (Rm 8.28), até mesmo a aflição e o padecer! No mais, peço mais Graça para que no dia da dor e da provação Ele me dê seu Consolo, Paz e assim como Jacky o fez, eu também possa fazer: oferecer minha vida em gratidão independente das circunstâncias.
Por Antognoni Misael