terça-feira, 29 de março de 2011

Torrada Queimada


Quando eu ainda era um menino, ocasionalmente, minha mãe gostava de fazer um lanche, tipo café da manhã, na hora do jantar. E eu me lembro especialmente de uma noite, quando ela fez um lanche desses, depois de um dia de trabalho, muito duro.

Naquela noite longínqua, minha mãe pôs um prato de ovos, lingüiça e torradas bastante queimadas, defronte ao meu pai. Eu me lembro de ter esperado um pouco, para ver se alguém notava o fato. Tudo o que meu pai fez, foi pegar a sua torrada, sorrir para minha mãe e me perguntar como tinha sido o meu dia, na escola. Eu não me lembro do que respondi, mas me lembro de ter olhado para ele lambuzando a torrada com manteiga e geléia e engolindo cada bocado.

Quando eu deixei a mesa naquela noite, ouvi minha mãe se desculpando por haver queimado a torrada. E eu nunca esquecerei o que ele disse:
“- Amor, eu adorei a torrada queimada... só porque veio de suas mãos"

Mais tarde, naquela noite, quando fui dar um beijo de boa noite em meu pai, eu lhe perguntei se ele tinha realmente gostado da torrada queimada. Ele me envolveu em seus braços e me disse:
“- Companheiro, sua mãe teve um dia de trabalho muito pesado e estava realmente cansada... Além disso, uma torrada queimada não faz mal a ninguém. A vida é cheia de imperfeições e as pessoas não são perfeitas. E eu também não sou o melhor marido, empregado, ou cozinheiro!"
O que tenho aprendido através dos anos é que saber aceitar as falhas alheias, escolhendo relevar as diferenças entre uns e outros, é uma das chaves mais importantes para criar relacionamentos saudáveis e duradouros.
Desde que eu e sua mãe nos unimos, aprendemos os dois, a suprir um as falhas do outro. Eu sei cozinhar muito pouco, mas aprendi a deixar uma panela de alumínio brilhando, ela não sabe usar a furadeira, mas após minhas reformas, ela faz tudo ficar cheiroso, de tão limpo. Eu não sei fazer uma lasanha de frios como ela, mas ela não sabe assar uma carne como eu. Eu nunca soube fazer você dormir, mas comigo você tomava banho rápido, sem reclamar e brincávamos juntos durante este tempinho, com sua mãe você chorava, pelo shampoo, pelo pentear, etc.

A soma de nós dois monta o mundo que você recebeu e que te apóia, eu e ela nos completamos. Nossa família deve aproveitar este nosso universo enquanto temos os dois presentes. Não que mais tarde, no dia que um partir, este mundo vá desmoronar, não vai, novamente teremos que aprender e nos adaptar para fazer o melhor.

De fato, poderíamos estender esta lição para qualquer tipo de relacionamento: entre marido e mulher, pais e filhos, irmãos, colegas e com amigos. Não ponha a chave de sua felicidade no bolso de outra pessoa, mas no seu próprio. Veja pelos olhos de Deus e sinta pelo coração dele; você apreciará o calor de cada alma, incluindo a sua.

As pessoas sempre se esquecerão do que você lhes fez, ou do que lhes disse.
Mas nunca esquecerão o modo pelo qual você as fez se sentir.

segunda-feira, 14 de março de 2011

Edificação

Por: Arlene Saraiva

Não confundir o amor com a paixão dos primeiros momentos, que pode desaparecer. O verdadeiro carinho cresce na medida em que os dois estão mais unidos, porque partilham mais. Mas para partilhar é preciso dar. Dar é a chave do amor. Amor significa sempre entrega, dar-se ao outro. Só pelo sacrifício se conserva o amor mútuo, porque é preciso aprender a passar por alto os defeitos, a perdoar uma e outra vez, a não devolver mal por mal, a não dar importância a uma frase desagradável, etc. Por isso o amor também significa exceder-se, fazer mais do que é devido.

sexta-feira, 4 de março de 2011

A Aliança que salvou uma vida!!!!

Dois homens entraram na loja de Donnie Register, em Missouri, nos Estados Unidos, no mercado de antiguidades, e pediram para olhar a coleção de moedas, como relatou o sargento da polícia Jeffery Scott.

Quando Donnie Register pegou a coleção, um dos homens sacou a arma e exigiu que ele entregasse o dinheiro. 
 
 Na tensão do momento, houve um disparo, e Donnie Register, por reflexo, levantou a mão esquerda como para se proteger. A bala atingiu a sua aliança de casamento e foi desviada, conforme boletim policial.

“A bala passou de raspão entre dois dedos sem atingir o osso", contou a esposa, Darlene Register. "Um pedaço da bala se partiu e ficou no dedo médio dele. O outro pedaço ficou alojado no pescoço, no tecido muscular. Mas não representa risco de vida." Para ela, Deus o salvou.
O manter a sua aliança de casamento, como sinal de seu pacto matrimonial, salvou a vida de Donnie Register.

Assim, quando mantemos nossa família, perseverando em preservar nosso lar, seguindo as instruções do Criador da Família, o SENHOR Deus, também estamos salvando nossas vidas de muitas tribulações e dores.

Uma família estável, que vive em paz, unida, em que cada um conhece e desempenha seus papéis, é uma fonte de inesgotável alegria.

O contrário disso, são famílias desestruturas, lares onde reinam brigas, desconfianças, ressentimentos e mágoas. Filhos perdidos, esposas amarguradas e tristes, e maridos ausentes ou grosseiros.