quarta-feira, 23 de maio de 2012

LIVRES PARA ADORAR

Durante quatrocentos e trinta anos o povo de Israel foi escravo no Egito. Ali não se realizavam cultos ao Senhor. Quando os israelitas foram libertos, então houve uma festa no meio do povo; Moisés cantou um hino ao Senhor. Miriã e outras mulheres também cantaram, dançaram e tocaram tamborins. 


O povo de Deus estava livre de Faraó. Quando somos libertos pelo Senhor, o nosso coração se enche de alegria, de tal maneira que transborda em forma de louvor e adoração ao nosso Deus. 

O tempo passou e Israel se tornou cativo novamente; foi levado para a Babilônia. Sobre esse período, o salmista escreveu: "Junto aos rios de Babilônia nos assentamos e choramos, lembrando-nos de
Sião. Nos salgueiros que havia no meio dela penduramos as nossas harpas, porquanto aqueles que nos levaram cativos nos pediam uma canção; e os que nos destruíram que nos alegrássemos, dizendo: Cantai-nos um dos cânticos de Sião. Mas, como entoaremos o cântico do Senhor em terra estranha?" (Sl. 137.1-4).

O louvor foi interrompido mais uma vez. Quem está cativo, preso nas mãos do Diabo, não louva ao Senhor. Quando pensamos isso, logo nos lembramos dos ímpios, daqueles que não creem em Deus, mas o texto acima não está se referindo a eles, senão aos próprios servos do Senhor, que caíram nas garras do inimigo novamente.
Isso nos leva a refletir sobre a vigilância que devemos ter para que não sejamos levados para prisões espirituais. Satanás está querendo nos atrair para o seu território. Ele quer nos ter novamente como escravos. Ele nos mostra os "rios da Babilônia", com suas margens bonitas, os salgueiros com seus ramos balançando ao vento. Pode ser uma paisagem muito atraente. O mundo está cheio de atrativos, mas tudo isso são iscas para apanhar os servos de Deus. De que adianta estar às margens de um rio maravilhoso, mas ter o coração cheio de angústia e um rio de lágrimas no rosto?
O objetivo do inimigo é nos aprisionar, e ele não desiste. Portanto, precisamos vigiar e orar. O Senhor já te libertou uma vez. Não te deixes escravizar novamente. Aquele que se deixa levar para o cativeiro, não tem prazer de entoar cânticos ao Senhor. Então, passa a cantar músicas que expressam suas decepções, suas dores de cotovelo, suas melancolias, etc. Não é esse tipo de música que muita gente canta hoje em dia e faz sucesso nas paradas? Quem está cativo não louva nem adora ao Senhor. Não seria esse o caso daquelas pessoas que, enquanto as outras estão louvando, apenas olham? Enquanto os libertos batem palmas, os cativos colocam as mãos nos bolsos. Enquanto os adoradores levantam as mãos, os cativos se assentam indiferentes. Não serão sintomas de vidas oprimidas, cativas, mesmo dentro das igrejas?
Se isto estiver acontecendo conosco, supliquemos ao Senhor que nos livre de todo embaraço, de todo pecado, para que possamos ser livres na presença de Deus, livres para louvar.

terça-feira, 15 de maio de 2012

A Responsabilidade de Ensinar a Nós Mesmos: Somos bons alunos?

Tiago 3:1
Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo

INTRODUÇÃO
ð  Vejamos alguns vídeos ilustrativos!
            Sabemos que a exortação de Tiago é pesada, e nos cria um grande dilema de fé.
            Pois Deus, em Sua Palavra, revela a importância do ensino no relacionamento, convivência e ministério de Seu povo. A palavra “ensinar” aparece mais de 200 vezes na Bíblia, enquanto “pregar”, 140 vezes. Os melhores exemplos são os textos áureos da Bíblia: Deuteronômio 6:1-9 (o Shemah:ouve!) e Mateus 28:18-20 (a Grande Comissão). O pastor tem que ser mestre (Efésios 4:11), o evangelista (missionário) tem que ensinar - 1 Timóteo 4:13.
            A igreja é (e tem que ser) um organismo ensinador. Temos que propiciar classes de ensino bíblico (é por isso que há tanta programação de ensino nas Igrejas Batistas Conservadoras: EBD, EBEC (Oanse), Culto Infanto-Juvenil, Mocidade, SEB’s, Cursos de Discipulado, Cursos Teológicos (como CBD, CTBPL), Congressos, EBJ’s, Retiros de Jovens, de Crianças, de Meninos e Meninas, de Casais, das Senhoras, etc.).
            Por outro lado, há as exortações que devemos fazer bem, com responsabilidade, com dedicação e esmero a obra do SENHOR, sob o risco de recebermos a desqualificação do SENHOR Deus: Jeremias 48:10a e Romanos 12:7.
            E ensinar, devido a sua importância dentro da vivência da fé e da sua imprescindibilidade no fortalecimento e continuidade da obra de Deus, recebe, então, maior atenção da parte de Deus. Paulo fez uma tremenda exortação aos “professores” (mestres, doutores) da Igreja de Corinto, quando disse que o professor da Bíblia tem que ser muito mais do que mestre tem que ser como um pai:
Não escrevo estas coisas para vos envergonhar; mas admoesto-vos como meus filhos amados. Porque ainda que tivésseis dez mil aios [mestres, professores, pedagogos] em Cristo, não teríeis, contudo, muitos pais; porque eu pelo evangelho vos gerei em Jesus Cristo. Admoesto-vos, portanto, a que sejais meus imitadores.”
            Podemos enganar os homens (os coordenadores, os pastores, a igreja, os alunos), mas não podemos fugir da apuração de Deus: Provérbios 20:27.
            Por isso, é hora de aprendermos com Ele, para, então, ensinarmos dEle!
IGREJA BATISTA FUNDAMENTALISTA CRISTO É VIDA
VII ENCONTRO DE PROFESSORES DA BÍBLIA – 02 E 03/04/2010
ENSINANDO E APRENDENDO
“Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?
Romanos 2:21
Devocional (manhã de sábado – dia 03) – Pr. José Nogueira
A Responsabilidade de Ensinar a Nós Mesmos – Parte I
Tiago 3:1
Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo

I - OS ALVOS DO ENSINO BÍBLICO
            Como professores da Bíblia Sagrada, a Palavra de Deus, precisamos ter, de forma muito clara em nossa mente, a razão pela qual ensinamos e tanto nos esforçamos para transmitir os ensinos da Palavra.
1 – Conformar o crente à imagem de Cristo – Efésios 4:13
            O alvo do ensino bíblico é a transformação de vida – Romanos 12:1-2; 2 Coríntios 3:18.
            Para que serve um espelho?   Tiago 1:22-25.
            Aqui se pode ver nitidamente os passos da mudança:
            1 – Quantos ouvem o ensino?
            2 – Quantos compreendem?
            3 – Quantos vão aceitar, concordar e realmente dizer que é verdade?
            4 – Quantos vão decidir obedecer?
            5 – Quantos vão lembrar?
            6 – Quantos vão praticar?
            7 – Quantos perseverar?

2 – Instruir os crentes a serem autônomos quanto ao estudo bíblico – Hebreus 5:11-14.
           
3 – Preparar os santos para o desempenho do serviço cristão – Efésios 4:11-12
                        Nisto incluir habilitar o crente para toda boa obra – 2 Timóteo 3:16-17
                        a) Ensinando
                        b) Redargüindo (repreendendo o erro)
                        c) Corrigindo (mostrando o certo, como numa prova)
                        d) Instruindo em justiça (voltar aos ensinos, perseverar nas instruções, revisões, etc).

4 – Desenvolver uma cosmovisão bíblica
            “Modo pelo qual a pessoa vê ou interpreta a realidade. A palavra alemã é weltanschau-ung, que significa um ‘mundo e uma visão da vida’, ou ‘um paradigma’. É a estrutura por meio da qual a pessoa entende os dados da vida. Uma cosmovisão influencia muito a maneira em que a pessoa vê Deus, origens, mal, natureza humana, valores e destino.”
            Ou seja, o discípulo tem que aprender a enxergar o todo da vida e as questões e problemas da vida através da perspectiva da Palavra de Deus, porque os caminhos e pensamentos de Deus são mais altos do que as soluções e filosofias dos homens – Isaías 55:8-9.

II – E OS MEUS ALVOS NO ESTUDO DA BÍBLIA?
            Só há verdadeiro ENSINO se houver APRENDIZADO. E só há verdadeiro aprendizado se houver MUDANÇAS. Só há verdadeira mudança, se ela for persistente e perseverante (HÁBITO). E o hábito forma CARÁCTER! (Provérbios 9:10)
IGREJA BATISTA FUNDAMENTALISTA CRISTO É VIDA
VII ENCONTRO DE PROFESSORES DA BÍBLIA – 02 E 03/04/2010
ENSINANDO E APRENDENDO
“Tu, pois, que ensinas a outrem, não te ensinas a ti mesmo?
Romanos 2:21
Devocional (sábado à noite – dia 03) – Pr. José Nogueira
A Responsabilidade de Ensinar a Nós Mesmos – Parte II
Tiago 3:1
Meus irmãos, muitos de vós não sejam mestres, sabendo que receberemos mais duro juízo
            O que fez a diferença entre essas duas famílias?
            Jonathan Edwards viveu no século XVIII , em Northampton, EUA. Tornou-se reitor da Universidade de Princeton e foi um cristão comprometido com os ensinos de Deus. Obedeceu e ensinou as Sagradas Escrituras em sua casa. É maravilhoso perceber a bênção de Deus sobre a sua família. Foi feita uma pesquisa com 1394 dos seus descendentes, sendo constatado o seguinte: 295 receberam diplomas universitários, sendo que 23 chegaram a ser reitores de universidades; 65 foram professores universitários; 3 senadores dos Estados Unidos; 3 governadores estaduais, e outros, ministros enviados a nações estrangeiras; 130 foram juízes, 100, advogados, sendo um reitor de uma faculdade de Direito, 56 médicos, sendo um reitor da faculdade de medicina; 75 oficiais na carreira militar; 100 missionários e pregadores famosos, bem como autores destacados; cerca de 80 desempenharam alguma função pública; 3 foram prefeitos de grandes cidades; um foi superintendente do Tesouro norte-americano; um deles foi vice-presidente dos Estados Unidos.
            Também foi realizada uma pesquisa com outro homem do mesmo século. Ele se chamava Jukes. Era um cético que duvidava da existência de Deus e desprezava a Palavra de Deus.  Da família de Jukes foram pesquisados 560 dos seus descendentes: Desses, 310 morreram em extrema pobreza; 150 tornaram -se criminosos, inclusive 7 assassinos; 100 descendentes foram beberrões; mais da metade das mulheres se prostituiu. Segundo cálculos, os descendentes de Jukes custaram ao estado, com suas vidas desregradas, um milhão e duzentos e cinqüenta mil dólares.
            Dessa forma, ao concluir esta leitura, servirá para o nosso meditar - e tomada de decisões do ensino bíblico em nossa casa – a bênção prometida no Salmo 128:1-4:
            Bem-aventurado aquele que teme ao SENHOR e anda nos Seus caminhos!
            Do trabalho de tuas mãos comerás, feliz serás, e tudo te irá bem.
            Tua esposa, no interior de tua casa, será como a videira frutífera; teus filhos como rebentos da oliveira, à roda de tua mesa. Eis como será abençoado o homem que teme ao SENHOR!
            Uma palavra final a todos os professores: Desempenhe esse ministério que você recebeu do SENHOR com esmero, dedicação e, principalmente, ensinando a si mesmo, aprendendo e vivendo, que você será ricamente abençoado por Deus. Pois, uma das bênçãos maravilhosas de Deus é fazer por nós mesmos aquilo que nós intentamos fazer para Ele:
            1 – As parteiras no Egito - Deus fez por elas o que elas desejaram fazer para Deus – Êxodo 1: 20-21
            2 – Davi - Deus fez para Davi o que Davi tinha desejado fazer para Deus – 2 Samuel 7:11 e 27
            Spurgeon: “Quantas vezes, Deus fez para os Seus servos o que eles desejavam fazer para Ele”
                        Amém!

Pr. José Nogueira