quinta-feira, 27 de maio de 2010

Devocional (Marcos 16: 15-20)


Assim diz a palavra do senhor:

15  E disse-lhes: Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura.
16  Quem crer e for batizado será salvo; mas quem não crer será condenado.
17  E estes sinais seguirão aos que crerem: Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;
18  Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum; e porão as mãos sobre os enfermos, e os curarão.
19  Ora, o Senhor, depois de lhes ter falado, foi recebido no céu, e assentou-se à direita de Deus.
20  E eles, tendo partido, pregaram por todas as partes, cooperando com eles o Senhor, e confirmando a palavra com os sinais que se seguiram. Amém.



Estudo da Palavra:



Acima observamos uma das passagens que causa muito desentendimentos entre as igrejas evangélicas, principalmente entre Fundamentalistas e Pentecostais. Os Pentecostais afirmam que a passagem acima é o indício de que o dom de línguas é lícito, assim como os dons demais, curas, etc.

Pois bem, aqui Jesus fala aos 11 discípulos antes de sua subida ao céu. Vemos que no versículo 17, Jesus dá ordens a quem? Aos discípulos "E estes sinais seguirão aos que crerem", porque isso fora dito? Porque alguns dos discípulos não acreditaram na ressurreição de Jesus Cristo, assim sendo Jesus foi enfático em afirmar que somente aquele que crêsse teria os dons, aqueles entre os 11 discípulos. "Em meu nome expulsarão os demônios; falarão novas línguas;" Falarão em novas línguas, o que isso realmente significa? No versículo 15 podemos observar que Jesus diz: "Ide por todo o mundo, pregai o evangelho a toda criatura." e isso para um bom entendedor já basta, quando se faz hoje em dia uma viagem para qualquer país onde não prevalece a língua portuguesa o que acontece? Possívelmente ou você fica mudo ou busca a ajuda de um guia, para que possa haver comunicação, imaginem isso a mais de 2000 anos atrás, como seria? O Espírito Santo foi o mediador nessas pregações dos discípulos mundo afora, o falar outras línguas significa, falar na língua estrangeira, ou seja, assim como o que aconteceu em Pentecoste, voltaria a acontecer, naquele dia haviam muitos estrangeiros naquele lugar e todos começaram a falar em outras línguas, e cada um entendia na sua língua, vejam bem entendiam "na sua língua", não falavam línguas que não eram de entendimento, como se vê hoje, pergunto-lhes quando um pentecostal fala em línguaas estranhas quem entende o que está sendo dito? acredito que ninguém, e isso sim é estranha, pois nas passagens bíblicas que citam línguas estranhas não vemos as palavras afirmando falta de entendimento.

Se a maioria dos evangélicos acha que possuem mesmo o dom de cura e dons de línguas, porque esquecem alguns dons citados acima como o citado no versículo 18  "Pegarão nas serpentes; e, se beberem alguma coisa mortífera, não lhes fará dano algum;" Têm medo de serpentes por acaso? ou de beberem algo mortífero? Gente abram os olhos em relação aos enganadores assim como está escrito em Mateus 7:15 "Acautelai-vos, porém, dos falsos profetas, que vêm até vós vestidos como ovelhas, mas, interiormente, são lobos devoradores."

Cada Cabeça tem seu guia, procure o verdaeiro guia em suas vidas "JESUS CRISTO" o único e verdadeiro caminho.

Abaixo veja mais um pouco do estudo sobre "PENTECOSTE"

As línguas no NT eram idiomas estrangeiros: Vejamos alguns textos:

          Atos 2.1-13: Este é o texto áureo sobre o dom de línguas e qualquer entendimento sobre o que é este dom deve partir deste texto. É neste momento que o Espírito vem sobre a Igreja no Pentecostes e concede o dom de línguas. Fica bem claro nesse texto que as línguas eram idiomas estrangeiros (6-11), por que: (1) é dito que os ouvintes eram de diversas partes do mundo e falavam diferentes idiomas (5 e 9-11); (2) é dito que os cristãos, apesar de serem todos judeus, começaram a falar nos idiomas dos seus ouvintes.

RESUMINDO: o milagre no Pentecostes foi que cada crente falou num idioma que nunca havia aprendido.
          Até mesmo os pentecostais hoje admitem que o dom de línguas em Atos 2 era idiomas estrangeiros. Eles, contudo, dizem que posteriormente, na Igreja, o Espírito concedeu um outro dom de línguas diferente do que ocorreu em Atos 2.

          ATENÇÃO: O livro de Atos não possui nenhum indicador de que um tipo diferente de dom de línguas do que é descrito em Atos 2 se manifestou após o Pentecostes. Aliás, a evidência aponta exatamente na direção contrária; ou seja, o dom de línguas que se manifesta posteriormente na Igreja é o mesmo dom que ocorreu no Pentecostes: idiomas estrangeiros.

          Atos 10.44-48; 11.15-18: Pedro declara enfaticamente que o dom de línguas que Cornélio e os seus receberam era o mesmo dom que eles haviam recebido em Pentecostes, ou seja, idiomas estrangeiros. Pedro inclusive faz desse fato a base para batizar gentios incircuncisos; e usa este fato para convencer os judeus em Jerusalém de que aos gentios fora dado o arrependimento e o derramamento o Espírito. 

          Atos 19.1-6: Se o dom de línguas manifestado em Éfeso fosse diferente do que foi manifestado no Pentecoste e na casa de Cornélio, Lucas certamente o teria registrado. Ao contrário, Lucas simplesmente diz que começaram a falar em línguas (glossa – o mesmo termo usado para o dom de línguas no pentecostes). O silencio de Lucas quanto a esse assunto só nos deixa com uma explicação: o dom de Línguas em Éfeso foi o mesmo dom visto no Pentecostes: idiomas estrangeiros.

          ATENÇÃO: duas observações importantes: (1) o episódio em Éfeso ocorreu depois da estada de Paulo em Corinto; logo o dom de línguas em Corinto é também idiomas estrangeiros como ocorreu nos outros casos. Lucas nada registra sobre o dom de línguas em Corinto, mas, dado o seu zelo e a sua fidelidade histórica, se o dom de línguas manifesto em Corinto fosse um dom diferente do Pentecostes, Lucas certamente o teria registrado; (2) Paulo plantou tanto a Igreja de Corinto quanto a de Éfeso, se o dom de línguas nestas duas igrejas fosse diferente do dom dado no Pentecostes, isso lançaria dúvidas sobre o apostolado de Paulo: porque na presença dos apóstolos de Jerusalém e sob a imposição de suas mãos se manifestava um dom de falar em idiomas estrangeiros, e na presença de Paulo, apenas uma fala extática? Logo, conclui-se que o dom de línguas em Corinto e Éfeso eram, também, idiomas estrangeiros.  

          Só resta um texto a ser analisado; 1Co 12-14: Uma das regras básicas da interpretação da Escritura é que a Escritura interpreta a Escritura. Ou seja, um texto mais claro lança luz sobre um texto mais obscuro. Uma vez que Paulo não menciona que o dom de línguas em Corinto era diferente do que se manifestou em Pentecostes, e em nenhum texto da Escritura se menciona a existência de outro dom de línguas que fosse diferente do que foi concedido no Pentecostes, é lícito que interpretemos 1 Coríntios 12-14 como tratando de um dom de falar em línguas estrangeiras, como em todos os outros textos. Contudo, fortes evidencias se apresentam neste texto: (1) o termo usado para línguas é o mesmo que foi usado para idiomas estrangeiros em Pentecostes (glossa); (2) Paulo cita um texto do AT que claramente fala de idiomas estrangeiros para explicar o fenômeno que ocorria em Corinto (1Co 14.21 – Is 28.11,12; Dt 28.49), o que deixa claro que as línguas manifestadas em Corinto eram idiomas estrangeiros, como havia sido profetizado no AT; (3) as línguas em Corinto eram traduzíveis (1Co 14), o que reforça a tese de que eram idiomas estrangeiros.

          Obs: alguns tem dito que estas línguas eram línguas de anjos; mas, em 1Co 13, Paulo está, claramente, extrapolando, e não afirmando que alguém fala de fato língua de anjos. É obvio que ninguém fala todos os idiomas humanos; nem tem fé que possa transportar montes; nem conhece todos os mistérios de Deus e tem um conhecimento perfeito e completo sobre Deus.

          CONCLUINDO: Não há nenhuma razão para crermos, sem distorcer o texto bíblico, que as línguas em Corinto eram línguas extáticas e não idiomas estrangeiros. Qualquer interpretação do dom de línguas em Corinto deve então, respeitar o próprio contexto da carta aos coríntios, bem como o restante das evidencias do NT: as línguas eram idiomas estrangeiros.

          Línguas hoje: À luz do que a Bíblia diz sobre o dom de línguas, concluímos que se este dom permanecesse hoje ele teria que ser o dom de falar em idiomas estrangeiros desconhecidos do orador. Mas, o que se vê hoje são, não idiomas estrangeiros, mas línguas estáticas. Os pentecostais, quando entram num povo ou tribo, precisam estudar e aprender o idioma tanto quanto os tradicionais. Portanto, o que se manifesta hoje não é o dom de línguas, e, somos forçados a concluir, não é um dom do Espírito; logo, proibi-lo na igreja não é desobedecer a ordem de Paulo de não proibir o falar em línguas (1Co 14:39)
 

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